
Hoje é o aniversario de minha filha Ângela Beatrice.
Há 4 anos atrás ( como passa rápido, oh!) quando ela completou 15 anos, escrevi os seguintes versos ( acróstico ) em um cartãozinho, que foi acompanhado de um buquê de rosas, que mandei entregar no colégio:
Ainda és pequeno botão
Na metamorfose de flôr.
Guarda para sempre
Esse sorriso,
Leva sempre contigo essa juventude;
Assim serás mulher, inspirarás amor!
Hoje, sei que ela cresceu mais, amadureceu... mas não sei por que, talvez seja coisa de mãe mesmo, a vejo com os mesmos olhos de 4, 5, 6 ou mais anos passados. As vezes até esqueço que ela ja é dona do seu nariz, responsavel pelos seus atos, e imponho coisas como se ela ainda fosse uma criancinha.
Mas é isso, quando eles (os filhos) são crianças, dependem da gente, ficamos contando os dias para que eles cresçam, se tornem adultos e independentes, mas quando essa realidade começa a surgir, bate uma insegurança, um certo receio, por eles não precisarem e nem dependerem mais tanto da gente. Tenho uma amiga que diz que isso é "Síndrome do medo da inutilidade", principalmente quando toda a nossa rotina diária, gira em torno dos filhos e de suas necessidades. Será que é isso mesmo, hem?